sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
A Lagarta de Vidro
Existe dias que acordamos reflexivos.
Um silêncio entorpecente invade nosso ser.
Trazendo lembranças de um passado distante.
O mundo la fora perde seu brilho
E os pássaros perdem seu canto
Só resta as vozes que navegam
Na melancolia do existir.
Passamos a nos perguntar:
Qual o sentido de ser e estar?
Aqui.
E as horas escoam pela escuridão passageira
Como pegadas que somem
Das nebulosas areias
Cinzas espalhanm-se pelo tempo
Trazendo um milhão de cenas
Em fragmento
No espelho reflete a lagarta de vidro.
Presa em seu mórbido mundo
Esperando ilusoriamente o fim.
Seríamos nós a lagarta de vidro?
Passando meses em nosso casulo
Sofrendo
Sem esperança de vermos o brilho do amanhecer
Para quando menos esperarmos
Ganharmos grandes asas
E assim nos libertarmos
Do drama e da ilusão
De que tudo acabou.
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Este obra de LunA Daimon está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Há muito o meu despertar para mais um dia é assim...
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