domingo, 30 de janeiro de 2011
Prisão do Silêncio
Um Cálice de Silêncio,
Repousa em minha boca,
Seu sabor lúgubre e amargo,
Percorre minhas veias,
A rosa gélida,
Petrifica minhas palavras,
Tanto tenho a dizer,
Mas nada consigo falar.
Minhas palavras foram levadas,
Pelo fantasma do silêncio,
Introspecção,
Reflexão e Pensamentos.
Me levam pela barca,
Das almas atormentadas,
Mãos cadavéricas me puxam,
Anjos caem em plena lassidão,
Sendo levados para uma nova prisão,
A prisão das vozes emudecidas.
Em sua mente encontro,
Figuras distorcidas
Vontades não vividas,
Enclausuradas sem alegria.
Emoções mumificadas,
Pelo tempo que se apagou,
Onde se esconderam
O lépido sorriso de viver?
Que hoje se torna inverossímil
Este estado em seu ser.
Prisão do silêncio
Voz desalento
Gritos emudecidos
Sentimentos reprimidos.
Apenas libertem-se.
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Este obra de LunA Daimon está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
exist gritos q perduram tempos e nossas
ResponderExcluirgargantas,que por mais que queiramos
eles nao sao audiveis,entendo bem como é isso
aadorei o Poema Luna
Carpen Noctem