quinta-feira, 17 de maio de 2012

Alvoradas Inertes




Alvoradas Inertes


Quando o vento corta o rosto
E o barulho da escuridão
Pulsa freneticamente
Dentro das paredes da alma
É porque tudo perdeu o sentido

A luz fere minha visão
O vinho não possui mais sabor
O sol não proporciona mais calor
Nas alvoradas sem fim

Anjos se afastam de mim
Demônios oferecem
O que fora perdido
Em épocas distantes
Cujo ja tinha me esquecido

Forte nectar ferrujem
Se ausenta nestes dias lúgubres
Quando mais se precisa
Mais desaparece
Quando mais se deseja
Mais se esvanece
Nas alvoradas inertes

Sombrio amanhecer
Me faça ver
O que realmente
Faz valer
A pena lutar
Mais uma vez

Não deixarei
O abismo me tragar
Mesmo quando a minha volta
Ninguém permanecer
Ao meu lado.

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