
Dia Solitário
(By Luna)
Dia Solitário
Envolvente como uma Névoa medonha
Carregada com desejos e desesperos
Da vida que se perde
Da vida que se sonha.
Esta pálida luz está fria
Era tão pulsante e luminosa
Hoje tornou-se escura e funebre
Vagarosamente exala melancolia
Sutilmente adentra em um mundo tão colorido
Sufocando-o
Tornando-o
Monocromático
Estrela branca tornou-se negra
Luz das Sombras hipnótica
Medo, desespero, depressão
Neutralizados por letras congeladas
Alimentados por ausência
Deixando apenas o nada
Decepção.
Assim o anjo perdeu suas asas
Assim a vida perdeu o sentido
Mas ganhou um novo amigo chamado
Martírio.
Dor que não passa
Dor fantasmagórica
Corrosiva
Odiável
Dolorosa demais para uma alma tão pura
O tempo se esvai a cada recordação
E prossigo em busca de uma mão
Mão que me ergue
E não a mão que me empurra
Para este abismo incurável
Intitulado ... Morte.
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