Manto obscuro
( LunA Daimon )
O vazio do teu peito,
Pesado desalento,
Onde tudo toca,
E a tudo devora,
Eu vi,
Vi teus olhos de martírio,
Vi tuas lágrimas ocultas coexistir,
Onde só quem sente como a gente,
Consegue perceber,
O desespero acobertado,
Num manto obscuro de calmaria,
Os segredos não revelados,
Pulsando sutilmente,
Fazendo-lhe sobreviver,
Buscando um sentido,
Para tantas coisas acontecer.
Para que a escuridão,
Não te faça enlouquecer,
Uma rosa, um violino,
Uma taça de luz,
E uma caneta que o conduz,
Ao brilho da lua.
Junto ao manto obscuro
Para que a paz permaneça aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário