sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Poesia - Manto Obscuro

 


Manto obscuro

( LunA Daimon )

 

O vazio do teu peito,

Pesado desalento,

Onde tudo toca,

E a tudo devora,

Eu vi,

 

Vi teus olhos de martírio,

Vi tuas lágrimas ocultas coexistir,

Onde só quem sente como a gente,

Consegue perceber,

 

O desespero acobertado,

Num manto obscuro de calmaria,

Os segredos não revelados,

Pulsando sutilmente,

Fazendo-lhe sobreviver,

Buscando um sentido,

Para tantas coisas acontecer.

 

Para que a escuridão,

Não te faça enlouquecer,

Uma rosa, um violino,

Uma taça de luz,

E uma caneta que o conduz,

Ao brilho da lua.

Junto ao manto obscuro

Para que a paz permaneça aqui.

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