quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Saudades Sem Fim

Saudades Sem Fim
(LunA Daimon)

Pra onde olho, vejo saudades..
Saudades ocultas,
Saudades imensas,
A todo tempo,
Saudades.

Mas que coisa é essa,
Tão pesada feito mármore,
Gélida e concreta,
Nada discreta,
Que me paralisa,
O tempo todo.

Vivo ou sobrevivo,
Aqui e acolá,
Fundindo fantasmas
Lembranças manchadas,
Que não querem apagar,

Desta mente perturbada.
Convido-a para uma retirada,
Mas ela é danada!
Não me deixa em paz,

Apenas com essa cara pálida,
De lembranças coladas,
Da alma até todas as vidas,
Sem fim.


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