terça-feira, 6 de outubro de 2015
Sobre a Inércia e o Tempo
Saudações,
Hoje parei para refletir sobre aspectos de nós mesmos.
Quantas coisas aprendemos ao longo da vida, para no fim quase nada colocarmos em prática?
O tempo parece esvair de forma apressada, sem medir consequências.
E quando tentamos ajudar aqueles que se sentem aflitos, por não entenderem a real razão das atuais circunstâncias. E nós orientadores temos toda uma explicação por de trás disto. Nós que estudamos as leis Espirituais, leis Herméticas, leis simples que quase ninguém consegue compreender. E ainda assim, mal conseguimos nos mover.
Uma vez ouvi dizer que as pedras não ficam paradas. Elas também se movem. Porém leva-se décadas para conseguirem se movimentar.
É desta forma que muitas vezes me sinto,
Um caramujo, que se esforça tanto para correr.
Sabemos de tantas coisas, mas, queremos ajudar quem não sabe.
Mas como? Sendo que quem não sabe está tão apegado a sua própria lamentação, a sua própria dor e lágrimas que não consegue segurar a mão de quem a estende.
O tempo está passando.
Quero muito fazer ainda.
Mas não há tempo ao mesmo tempo.
Uma torrente nos puxa pesadamente para trás.
Então, jogamos as sementes ao vento e esperamos que algum dia estas sementes caiam na mente e no coração de cada ser existente para que germine e cresça sabedoria. ( LunA Daimon)
O que Sou II
O Que Sou II
(By LunA Daimon)
O que sou?
Quem somos?
Posso ser a sua inspiração,
Nos momentos de solidão,
Posso ser seu pesadelo,
Quando me odiar,
Posso ser o brilho da lua,
Numa noite para lhe acalmar,
O que sou para você?
Alguém que apenas escreve,
Sem perceber,
As ondas que repercute,
No seu vasto coração,
O que sou para você?
O anjo que te guarda,
Contra a neve humana,
Aquela que te afaga,
Em pensamento oculto,
O olhar que te persegue,
Sem você saber,
Tudo e Nada
Um simples fantasma,
É o que sou para você,
Sou o que sou,
E o que desejar,
Que eu seja.
O que sou para você?
Não digas,
Apenas saiba que,
Também sou,
O que ninguém imagina,
Uma Incógnita.
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
O Relógio do Tempo
O relógio do Tempo
(LunA Daimon)
Tudo está passando tão depressa,
Não reconheço mais
Os retratos congelados,
Empoeirados em meu quarto escuro,
Tudo está mudado,
O relógio do tempo acelerado,
A pele descamada,
Folhas rasuradas,
Memórias deslizam o infinito,
Tudo foi tão lindo,
Mas não pude perceber,
O que antes eu tive,
Em minhas mãos cálidas,
Tudo está sumindo,
Nada mais existindo,
Como um dia foi.
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