segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O Antídoto





O Antídoto
( Escrito por LunA Daimon)

Ela foi se arrastando
Dentro do peito
Daqueles que diziam amá-la
Feito zumbi
A procura de carne fresca
Caminhava
Tocando a alma de muitos

Eles queriam ajuda-la
Mas ninguém podia,
Pois já estava morto.

A cura havia falecido
No coração antes vermelho,
Tornou-se negro,
Como a noite mais sombria,
Ela caiu.

O amor estava morto,
O coração vermelho,
Tornou-se negro,
Feito o medo.

Ela tentou salva-lo,
Das correntes dogmáticas,
Mas ele estava cego pela luz,
Então ela desistiu,
Pois ali jazia,
Em suas cálidas maos,
Todo seu puro amor.

Todos a olhavam,
Sem nada entender,
Porque de tanto sofrimento.
Mas somente ela sentia,
A pureza mais bela,
Todas as manhãs.

Ninguém pode compreende-la,
Tamanho desespero,
Ela gritava com todos,
Pois ali padecia,
O antídoto para a escuridão,
Entao ela caiu,
Desistiu,
Da cura.

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