domingo, 31 de maio de 2009

Distante


Distante
(31.05.2009 – By Luna)

Uma nova tarde se seguiu
Em meus olhos brilharam o vazio
Distante
Melancolicamente inebriante
Alma faminta solitária
Preso a um corpo jovem
Vagando em meio ao nada
Viveu séculos de inteligência
Bela dama soturna
Vagante das noites de lua
Dança a dança das lâminas que cortam
Esperanças que brotam
Nos sonhos jamais sonhados
Docilmente roubados
Com as mais belas ondas
De um oceano moribundo e negro
Vazio aqui dentro está
Vazio ouço a lâmina cantar
Em sua pele
Coração a acelerar
Nada consegues enxergar
Além do corpo pálido e branco
Que começa a se avermelhar
Distante está tudo
Distante começa a ficar
Onde o fim se une ao início
Onde tudo não será como está
A vida perdendo o sentido
O amor se entregando ao ódio
Fúria se mistura a tranqüilidade
Só restam saudade
Da paz que um dia nasceu e desapareceu
Sem dizer ao menos
Uma única palavra:
Adeus.

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