sábado, 31 de janeiro de 2009

Criança Desolada

Criança Desolada
(LunA Daimon)


Do jardim antes florido
Secaram as flores só restaram espinhos
Das rosas antes amarelas
Perderam sua cor tornaram-se negras
As mãos estão mais frias
Caídas em um solo infértil
Cheia de águas salgadas dos olhos
De uma menina que tinha um futuro incerto
Doce tragédia indesejável
Negra dor incurável
Condenada a viver uma vida amargurada
Condenada por ser única talvez amaldiçoada
Pequena criança incompreendida
Longe dos desejos mundanos que ela tanto abomina
Assim tristemente ela caminha
Por estradas medonhas ela trilha
Em direção dos céus cor de morte
Em busca por uma luz que não corte
Sua doce e inocente alma desolada.

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